Uma breve história do sutiã
Aniversário da descoberta do Lengberg bra, sutiã do século 15, coincide com expo Undressed, ideal para entender origens da peça.
(Londres, brpress) – Em 17 de julho comemoram-se quatro anos do maior achado da arqueologia da roupa íntima: um sutiã do século 15 – o mais antigo de que se tem notícia.
Para celebrar a data, vale visitar a exposição Undressed: A Brief History of Underwear, em cartaz até março de 2017, no Victoria & Albert Museum, em Londres. A mostra subscreve mais de 250 anos de história do underwear, conta com palestras e cursos sobre o tema.
Lengberg bra
Segundo a historiadora de moda Hilary Davidson, do Museum of London, a descoberta do “Lengberg bra” (referência à região de Lengberg, na Áustria) tem o poder de “reescrever totalmente” a história do sutiã, que não pára de ser estudada e tem vasta presença na mostra Undressed.
O Departamento de Arqueologia da Universidade de Innsbruck descobriu a peça íntima nos porões de um castelo medieval.
Ame ou odeie
Além de Hilary Davidson, conversamos com os curadores de Undressed, com o fundador da marca de lingerie britânica Agent Provocateur, Joe Corré (filho de Vivienne Westwood), com a designer de luxury contour Nichole De Carle e com o brasileiro Pedro Lourenço, estilista da La Perla e presente num vídeo na mostra do V&A.
A pergunta que não quer calar é: por que o sutiã é uma peça que vem sobrevivendo por mais de 500 anos entre o ame, como instrumento de sedução e feminilidade, ou odeie, como símbolo da dominação digno da uma fogueira.
Em junho, dias 4 e 5, a mostra Undressed promove o curso A Concise History of Underwear (“Uma História Concisa da Roupa Íntima).
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